José Carlos Caleiro, presidente da Adega, e Luís Silva, enólogo |
Destaque para as 9 medalhas de ouro ganhas em diversos
concursos nacionais e internacionais, além de 16 medalhas de prata, 5 de bronze
e 4 prémios de mérito. O facto de entre os premiados se encontrarem vinhos
reserva, tintos, brancos e moscatéis, bem como aguardentes, é bem revelador da
variedade e valor dos produtos em causa.
Ainda de destacar a entrada do Moscatel de 2005, da Península
de Setúbal, produzido na Adega Cooperativa de Palmela, na lista dos 10 melhores
vinhos portugueses à venda nos Estados Unidos, nomeadamente nas casas da especialidade
de Manhattan e Brooklyn. Uma lista da responsabilidade do famoso enólogo
norte-americano, Doug Frost.
“Na base do sucesso alcançado está uma estratégia baseada na
melhoria da relação qualidade/preço, bem como na criação de novos produtos e
marcas que vão ao encontro das preferências dos consumidores, algo só possível
graças à forte aposta feita em investigação e inovação tecnológica”, sublinha o
presidente da direcção da Adega, José Carlos Caleiro.
Fundada em 1955, a Adega Cooperativa de Palmela é hoje, quase
60 anos passados, um raro exemplo de persistência e de esforço conjunto. Tendo
iniciado a sua actividade com 50 associados e uma produção que não excedia os
1,5 milhões de litros, conta hoje mais de 300 associados, 40 funcionários e uma
produção que ultrapassa os 8 milhões de litros, 75% dos quais Vinho Tinto, 15%
Vinho Branco e 10% Moscatel de Setúbal.